quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Carência

(dedicado, por merito, à imperatriz)
o gosto na boca
era o plágio
trancada, mãos no teto
era o gosto
ofenderam o papel
o grande rei riu
e humildemente
era o plagio...
o Cæsar agora está nú
e o plagio é citação
e cito-me com o papel
ofendido

João Paulo Barbosa

3 comentários:

  1. joão, esse poema está entre a beleza
    e a perversidade...

    ResponderExcluir
  2. Excito-me com tal limiar...
    e fico carente de vivê-lo a fundo.

    ResponderExcluir
  3. ... entendi porque eu não tinha comentado...

    Tecido de papel
    se dissolve na letra.
    Repetida.

    ResponderExcluir