Derretimento
Polar
gelar
do gelo de mim
do gélido dentro
de mim.
Agora sei que foi a fumaça
dos cigarros que fumarei
efeito da estufa fechada
trancada.
Agora com cigarros estou
nú.
jogo fora a água
dos jarros: de um água
de outro água também.
e lá das Plêiades
o brilho era da fumaça
Fui lá fora. Olhei a rua
Voltei
Tinha uma pedra incandescente
no lugar da água dentro
de mim.
É curioso como que os poetas sempre se voltam para temas atuais e futuros. No poema do João Paulo a relação Mundo versus Eu. Fiquei lembrando do Drummond com seus discos voadores e a colonização dos planetas vizinhos.
ResponderExcluirMas é que o mundo e eu somos a mesma coisa. Deve ser uma relação muito infantil essa, a de se ver como parte intrínseca do mundo, assim como um bebê não sabe ainda se separar da mãe. Não sei o que de mim é meu ou do mundo em que vivo. Que bom que ainda não crescemos.
ResponderExcluir... menos o Marcos, que tem segunda edição publicada!